Gramatura de papel: tudo o que você precisa saber
Você sabe o que é gramatura de papel? No dia a dia, a maioria das pessoas usa o termo, mas desconhece o que realmente ele quer dizer. Normalmente, os profissionais lidam com as nomenclaturas movidos pelo hábito de usar determinados papéis para finalidades já estabelecidas por quem entende do assunto.
O que é óbvio para alguns, pode permanecer um mistério para muitos. Pensando em uma maneira de desvendar essa fórmula, apresentamos a você tudo o que é preciso saber para escolher livremente qual gramatura é mais apropriada para o seu impresso. Ficou curioso? Continue a leitura e acompanhe os detalhes no post!
Como identificar a gramatura de papel?
Antes de tudo, gramatura nada mais é do que a medida para a densidade e o peso do papel, sempre representada da seguinte forma, por exemplo: 100 g/m², sendo que g/m² expressa gramas por metro quadrado, ou seja, o papel possui 100 gramas por metro quadrado de folha. Assim, quanto maior a numeração, mais pesado e espesso será o papel.
É essa medida que permite a identificação da qualidade e da densidade do papel usado, por isso é tão importante levar em conta os diversos aspectos do material escolhido, incluindo a gramatura.
Para identificar as gramaturas do papel é necessário utilizar uma balança de precisão. Com esse equipamento é possível identificar o peso do papel por metro quadrado e classificar as gramaturas como, por exemplo, 300 g/m², 250 g/m² etc.
A escolha correta da gramatura e do tipo de papel influenciam totalmente no resultado da impressão. Conhecer as características do material ideal para cada tipo de peça gráfica é o segredo para evitar problemas na hora de produzir o seu impresso.
Para garantir um trabalho de excelência, é necessário conhecer as diversas gramaturas e seus principais usos.
Quais são os principais usos para cada tipo de gramatura?
Começando pelas gramaturas mais baixas até as mais altas, entenda quais são as melhores para os seus impressos:
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35g a 55g — são os papéis mais finos, usados principalmente para jornais ou bobinas de máquina de cartão. Papéis com gramaturas menores que essas são mais raros;
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50g a 63g — blocos para orçamento e para notas fiscais são confeccionados com esse tipo de papel;
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75g a 80g — papéis timbrados, panfletos, receituários em offset ou couché são frequentemente impressos com essa gramatura;
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90g a 115g — a mais comum de todas, são muito usadas em escritórios e ambientes domésticos. São as populares folhas A4 utilizadas para impressão de cartazes, folhetos e panfletos de baixo custo;
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120g a 150g — o papel offset de 120 g/m² é de uso muito restrito. Já a gramatura 150 g/m² é comum para impressão de capas de revista, folhetos, flyers, folders e panfletos de resistência maior;
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180g — as famosas cartolinas e cartões caseiros de qualidade inferior, bem como sacolas de papel, que são os papéis mais típicos dessa gramatura. Normalmente, é a espessura máxima suportada pelas impressoras caseiras;
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210g a 300g — essa faixa é usada para cartões de visita, convites, cartões-postais, cartões de aniversário, capas de livros, calendários e outros impressos que exigem mais resistência e durabilidade;
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acima de 300g — materiais produzidos com essa gramatura são mais raros. Aqui na KWG você encontra toda a linha de cartões holográficos, laminado BOPP com verniz localizado e verniz fosco na gramatura de 350g.
Qual a diferença entre gramatura e espessura?
Um dado importante que precisa ser esclarecido é a diferença entre gramatura e espessura. As duas coisas não estão diretamente relacionadas. A gramatura equivale à massa, representada em metros quadrados, que é composta por celulose + aditivos + cargas.
Já a espessura é definida pela distância entre as faces inferior e superior do papel e é expressa em micras. Existem variações de espessura entre as diferentes marcas de papel, que são determinadas pela compactação das fibras das folhas. Isso provoca a sensação de que papéis de marcas distintas aparentam gramaturas diferentes.
Como a gramatura afeta a qualidade dos impressos?
Conhecer a gramatura dos papéis fará toda a diferença na qualidade do seu trabalho. Com esse conhecimento em mãos, o profissional saberá qual é o melhor material para cada tipo de impresso e, assim, poderá transformar um projeto digital em projeto físico com muito mais segurança e melhor custo-benefício.
É preciso ter a exata noção de que a gramatura interfere diretamente no resultado final da peça gráfica. Além disso, ela muda completamente a percepção que as pessoas terão ao verem o acabamento.
Isso acontece porque cada peça tem uma função específica. Por exemplo: o cartão de visita tem a textura, o peso e uma necessidade maior de ser durável, por isso a gramatura precisa ser mais alta. Já o conteúdo de uma revista ou de um jornal não necessita de uma espessura grossa. Isso sequer seria coerente, a não ser em casos muito específicos. Tudo depende do objetivo e da função de cada material impresso.
Qual o objetivo do material?
E por falar em objetivo do material, é importante levar em conta esse fator. Se considerarmos a finalidade de um folder com mais de uma dobra, por exemplo, a gramatura ideal é a mais baixa, em torno de 150g, por ser mais macia e maleável, o que facilita a confecção e o manuseio.
O cartão de visita, normalmente, é impresso em papéis com gramaturas mais altas, mas se o objetivo é fazer uma dobra ou outra intervenção diferente, talvez uma gramatura baixa seja o mais indicado.
Em impressões com frente e verso, é mais adequado usar gramaturas intermediárias para altas, com o intuito de garantir que nenhum dos lados interfira no outro, atrapalhando a leitura, além de prejudicar a estética do trabalho.
Os exemplos acima demonstram claramente a importância do conhecimento sobre gramaturas e tipos de papéis para cada projeto gráfico. O tempo que se gasta procurando saber sobre esses detalhes se converte em economia de dinheiro e prevenção de erros.
Quais são as gramaturas de papel mais comuns?
Como já dissemos, ocorrem diferenças nas espessuras de papéis entre as variadas marcas disponíveis no mercado. No entanto, geralmente, quanto maior o número da gramatura, mais espesso será o papel, e quanto menor o número, mais fino e macio ele será.
Assim, daquela lista que apresentamos acima, as mais comuns e utilizadas no dia a dia são as seguintes: 90g, 115g, 120g, 150g, 170g e 250g.
Saber qual gramatura do papel é ideal para cada tipo de trabalho é só uma questão de paciência e treino. Com o tempo, o profissional acaba desenvolvendo algumas particularidades em suas preferências e as indicações habituais se tornam apenas parâmetros, já que cada projeto é único, assim como as ideias são originais.
Quais as gramaturas mais utilizadas nos diferentes tipos de papel?
Existem diferentes tipos de papel que, assim como sua gramatura, ajudam a definir a finalidade para a qual será usado. A grande confusão está no fato de um mesmo tipo poder ter diferentes gramaturas e, por isso, ter diversas aplicações. Conheça, a seguir, alguns tipos de papel com gramaturas variadas.
Jornal
É um dos tipos mais simples de papel, com boa resistência e capacidade para impressões rápidas, econômicas e de baixa qualidade. É utilizado para impressão de jornais, folhetos de supermercado e outros tipos de publicações de vida curta e, por isso, é mais comumente encontrado em baixas gramaturas, de 35 g/m² a, no máximo 70 g/m².
Papel Sulfite
O sulfite é aquele papel utilizado no dia a dia da maioria dos escritórios, ambientes escolares e acadêmicos e, até mesmo, em residências. Normalmente no formato A4 ou carta, sua gramatura mais comum é entre 75 g/m² e 90 g/m², porém, pode ser entrado a partir de 50 g/m² até 300 g/m².
Papel Couché
É o papel mais utilizado para a produção de materiais gráficos profissionais como folders, cartões de visitas, folhetos, cartazes e, até mesmo, capas de livros. Sua versatilidade se deve à alta qualidade de impressão, aliada a uma grande diversidade de gramaturas. O papel couché é fabricado entre 60 g/m² e 300 g/m².
Papel Fotográfico
O papel fotográfico é bem parecido com o couché, porém com uma camada a mais de polietileno, responsável por aumentar o seu brilho e resistência. Por isso, como o próprio nome sugere, é muito utilizado para a impressão de fotografias. Ele é encontrado nos subtipos glossy paper, matte e linho, e em gramaturas que variam entre 90 g/m² e 300 g/m².
Como já foi mencionado a gramatura do papel está diretamente ligada à durabilidade do material e percepção de quem o recebe. Portanto, quanto mais “durinho”, ou seja, de maior gramatura, e melhor qualidade de impressão for o papel utilizado, melhor será a experiência do seu consumidor final.
Qual a relação do custo-benefício com a gramatura do papel?
O primeiro ponto a ser levado em conta em relação ao custo-benefício da gramatura do papel é o tempo de vida útil que o material impresso deverá ter. Por exemplo, um tabloide de jornal com ofertas válidas por uma semana não precisa durar muito tempo, por isso, quanto menor a sua gramatura, melhor será o custo-benefício.
Por outro lado, um catálogo de produtos de uma indústria de equipamentos, que deverá servir não somente para apresentação do mix aos clientes, mas também será manuseado por colaboradores em treinamento, terá um melhor custo-benefício se for impresso em gramaturas de papel mais pesadas e, portanto, mais duráveis.
Contar com o apoio de um bom fornecedor de produtos gráficos fará toda a diferença no momento de decidir os tipos e gramaturas de papel ideais para o seu projeto.
Por isso, leve em consideração na hora de escolher o parceiro, em primeiro lugar, a qualidade de impressão, mas também diferenciais como o atendimento sempre pronto a resolver os seus problemas e a flexibilidade para atender aos seus prazos que só a Revenda KWG é capaz de oferecer.
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