Brainstorming: a tempestade de ideias para o seu negócio

Publicado por Gráfica KWG em

Em tradução livre para o português, a “tempestade de ideias” — brainstorming — é uma dinâmica que incentiva o pensamento coletivo afim de encontrar a solução para um problema, explorando a potencialidade criativa do grupo. Esta prática é utilizada pelas mais diversas áreas do conhecimento em razão da sua grande eficácia e rapidez na resolução de dificuldades.

Que duas cabeças pensando juntas, pensam melhor do que uma todo mundo concorda, não é mesmo? Agora, imagine várias cabeças pensando juntas com propósito de solucionar o mesmo objetivo…

Cada vez mais as empresas entendem que várias cabeças juntas e repletas de conceitos diferentes pensam melhor que uma. Até mesmo as ideias conflitantes podem encontrar uma solução mais efetiva quando vários indivíduos se reúnem para solucionar um problema. Isso, basicamente, define o que é brainstorming.

O método foi criado em 1948 por Alex Osborn, um publicitário norte-americano. Em tradução livre para o português, a “tempestade de ideias” — brainstorming — é cada dia mais utilizada por profissionais de diversas áreas do conhecimento, em razão da sua grande eficácia e rapidez na resolução de dificuldades.

Neste post, citaremos algumas boas práticas desse método e de que maneira ele pode ser desenvolvido na sua equipe. Confira!

1. Como preparar os participantes para o brainstorming?

Se você achava que fazer um brainstorming é sentar em volta de uma mesa e começar a debater ideias, saiba que a dinâmica não é bem por ai.
De acordo com o professor Ralph Keeney, ao tentar resolver um problema, o ato de simplesmente reunir um grupo para lançar sugestões aleatoriamente não é suficiente.

Segundo ele, antes da sessão de brainstorming, é mais produtivo situar os envolvidos em torno do assunto para que eles se preparem. Nesse sentido, conhecer o tema com antecedência e estudar o assunto antes da reunião com o grupo produz ideias muito mais relevantes durante o processo.

Considerando esse entendimento, é interessante que cada um tenha acesso a materiais de estudo para reflexão sobre a questão de forma individual. Depois, com as pessoas juntas expondo seu ponto de vista já elaborado, chega-se mais acertadamente à solução ideal.

O processo criativo, muitas vezes, percorre caminhos misteriosos. Por isso, pesquisas prévias aliviam a tensão e alimentam a criatividade, podendo enriquecer as discussões em torno dos conceitos apresentados no momento da reunião.

É uma forma de desmontar o quebra-cabeça previamente, para que todos, ao se reunirem, consigam enxergar o desfecho com maior clareza e de forma mais direta, sem dar muitas voltas.

2. O ambiente importa?

E como! Estar relaxado para deixar a mente fluir é essencial para o sucesso do brainstorming. Portanto, o ambiente deve ser agradável para favorecer essa troca de pontos de vista. Além disso, as pessoas envolvidas precisam se sentir confortáveis a respeito do tema abordado.

Esse conforto inclui o espaço físico, com boa iluminação, circulação de ar, ausente de distrações e, sobretudo, livre de tensão psicológica. Esse último fator é o pior inimigo da boa fluidez de pensamentos e da criatividade.

3. De que forma é possível apresentar o problema? 

Chegou a hora de apresentar o problema, agora com riqueza de detalhes, já que os participantes estão por dentro do assunto e aconchegados em seus postos confortavelmente. Nesse momento, é muito importante que os detalhes mais relevantes sejam expostos.

Nessa hora devem ser apontados o objetivo do projeto e suas premissas básicas. A partir daí cada participante poderá contribuir com sugestões.

A intenção é criar propostas que abracem todos os aspectos do impasse, sem deixar algo de lado. Afinal, todo o trabalho de preparação, tanto da problemática quanto da ambientação, tem o propósito de encurtar o caminho e trazer uma enxurrada de inspirações mais direcionadas para a solução do conflito.

4. Todas as ideias devem ser registradas?

Sim!!! Mesmo com toda a antecipação já relatada durante o processo de brainstorming, surgem muitas ideias que parecem absurdas, mas isso é perfeitamente normal. A dica é, anote tudo, sem julgamentos.  Depois avalie sua importância e influência em uma etapa de triagem de tudo o que foi abordado.

É viável também escolher um dos integrantes para fazer essas anotações enquanto você mantém o debate em curso, sem perder o foco da discussão. Assim, é possível detalhar cada uma das sugestões sem interrupções. As mais incompatíveis podem ser simplesmente descartadas ao longo da análise de cada uma delas.

5. Por que eliminar as hierarquias?

A ausência de hierarquias no processo do brainstorming é um entendimento fundamental que todos os envolvidos precisam ter. Nenhuma ideia ou pessoa é superior, e todos devem ser considerados e respeitados igualmente. Do contrário, é impossível falar em livre exercício do pensamento, e, sem isso, não há criatividade em ação.

O pensador Steven Johnson, editor-chefe e cofundador da Feed, uma premiada revista cultural on-line, durante suas pesquisas, descobriu padrões recorrentes relacionados ao processo criativo. Um deles foi batizado de palpite lento. Mas, o que significa isso?

Nesse padrão, os insights extraordinários nunca surgem em um rompante — momento eureca. Na realidade, as grandes descobertas costumam ficar ruminando por anos, ou décadas, até amadurecerem.

No entanto, o principal catalisador para a finalização da “notável descoberta”, normalmente, é o confronto com outro palpite que a complementa. São duas ideias menores que juntas formam algo, em geral, relevante.

É nesse aspecto que reside a grande “sacada” do brainstorming! A oportunidade de agilizar esse processo de amadurecimento das sugestões apresentadas, tendo a ajuda de várias mentes pensando ao mesmo tempo, em um único lugar.

Com isso, essas ideias tendem a ser aprimoradas, validadas ou apenas descartadas em uma rapidez e eficiência muito maiores. Por isso, é extremamente importante respeitar o espaço e o olhar do outro para possibilitar os insights, com o fim de solucionar conflitos.

6. Como manter o foco?

É muito provável que diante de uma enxurrada de ideias o grupo acabe desviando do tema principal. Não se preocupe, pois isso é bastante comum.
Para ajudar nesse problema, é ideal que você escolha um dos participantes para ser o mediador da dinâmica. Essa pessoa será responsável por lembrar de manter o problema central sempre no foco da discussão.

É importante lembrar que, eleger alguém para ser o mediador não significa colocá-lo em posição de superioridade. A única função do mediador será considerar que todos os participantes exponham  suas sugestões sem perder o rumo da discussão.

Quando o trabalho aborda apenas um tema, a atenção é naturalmente canalizada apenas para ele. Havendo mais de uma questão a ser tratada, é preciso colocá-las em sequência e repetir o procedimento para cada uma delas.

Portanto, organize toda a equipe e lhe esclareça sobre o que estão discutindo. Não deixe que a tentativa de resolver um problema crie ainda mais distúrbios.

7. De que maneira moderar a discussão?

A moderação durante a discussão dos temas implica equilíbrio. É preciso que todos contribuam de forma igualitária. Porém, as ideias precisam ser propostas pouco a pouco, para que as informações inéditas sejam acrescidas a cada nova proposta.

Pensando assim, cabe ao moderador não permitir que um participante exponha suas opiniões de uma só vez. Cada sugestão trabalhada separadamente garante mais dinamismo ao método, favorecendo a concretização dos projetos na prática.

É interessante saber corretamente o que é brainstorming antes de começar a aplicá-lo. Ficar atento ao funcionamento de todas as etapas, bem como às adaptações implementadas ao longo do tempo pode ser de grande ajuda para a realização de qualquer tipo de projeto com prazos mais reduzidos.

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