Tipos de impressão: conheça agora os 6 principais

Publicado por Gráfica KWG em

Um dos aspectos mais importantes no desenvolvimento de um projeto gráfico é o conhecimento a respeito dos tipos de impressão. Saber a diferença entre os sistemas, bem como suas possibilidades e limitações, é fundamental para alcançar o resultado ideal!

Para que você fique por dentro das diversos tipos de impressão, a seguir listamos os tipos de impressão mais conhecidos no mercado gráfico, sendo eles:

  • impressão offset
  • impressão digital
  • impressão híbrida
  • serigrafia
  • rotogravura
  • flexografia

6 tipos de impressão

1. Impressão offset

Impressão-Offset

O tipo de impressão mais conhecido do mercado gráfico. Você sabe quais são os grandes benefícios da impressão offset?

  • perfeita para grandes quantidades;

  • impressão rápida;

  • resultados de alta qualidade;

  • pode ser utilizada para vários tipos de gramatura de papel e plástico.

O offset é muito usado em cartões de visita, cartazes, folders e livros, pois trabalha com folhas soltas. Também é ideal para revistas e jornais, materiais que tendem a exigir altas tiragens.

Essa técnica usa matrizes de chapa de alumínio, ou seja, o material é passado para a matriz e só depois transferido para o papel ou outro material usado. Usa-se dois tipos de cilindros pressionados um ao outro para o funcionamento, além do cilindro matriz.

Por essa facilidade de reprodução, não é necessário disponibilizar um profissional para ficar manuseando a produção, pois a máquina trabalha sozinha e rapidamente. As cores são impressas separadamente, pelo sistema CMYK, formando as imagens por meio da pigmentação das cores. A base dessa reprodução é o contato entre a gordura e a água, componentes da tinta offset, garantindo a qualidade do trabalho.

2. Impressão digital

Impressão digital

Ao contrário da offset, a impressão digital é feita diretamente no material, utilizando como matriz um arquivo digital (por exemplo, um PDF), sem a intermediação de chapas. Logo, o processo aqui é eletrônico, a laser. Garante a mesma qualidade, mas é uma ação mais rápida por não precisar passar pelo processo de gravar em chapa, tornando a estampa mais tecnológica dentro da produção.

A gravura digital costuma ser utilizada para os mesmos materiais da offset — é, porém, mais voltada para impressões de pequena tiragem.

Conheça algumas vantagens desse tipo de impressão:

  • tempo menor de execução;

  • provas de impressão mais baratas;

  • sem necessidade de reparo de cores;

  • secagem rápida.

Por outro lado, esse modelo de ilustração costuma perder para a offset na qualidade final e no custo-benefício de médias e grandes tiragens.

3. Impressão híbrida

Impressão híbrida

Já vimos que a offset apresenta grandes benefícios e que a impressão digital evoluiu ainda mais o serviço da anterior, que tal juntar os benefícios das duas?

É basicamente isso que propõe a inovadora impressão híbrida! Imprime-se uma parte do material em offset e outra de maneira digital, garantindo alta qualidade e aplicações personalizadas. 

As máquinas que fazem esse tipo de trabalho são específicas, não é possível fazer nas duas citadas anteriores, por exemplo. Esse sistema permite economia na hora da produção, uma vez que faz a troca de materiais entre offset e impressão digital automaticamente. Além disso, oferece grande variedade de aplicação.

4. Serigrafia

Impressão serigráfica

Entre os tipos de impressão, a serigrafia, ou silk-screen, é a modalidade mais direta, pois com a ajuda de uma tela de nylon ou seda, podem ser feitos inúmeros trabalhos. Esse é justamente um de seus grandes benefícios: a possibilidade de imprimir em itens diversos, com tamanhos e espessuras de variados tipos em um único equipamento, como:

  • tecidos;

  • chaveiros;

  • adesivos;

  • canetas;

  • material de sinalização;

  • madeira;

  • vidro;

  • papel de parede;

  • PVC;

  • papéis ásperos;

  • brindes em geral.

A tela de serigrafia é colocada sobre uma moldura, por onde é vazada a tinta, num processo guiado pela fotossensibilidade. As tiragens podem ser pequenas ou médias e a sua qualidade vai depender da espessura da tela.

O processo de uso dessa tiragem é semelhante à revelação de fotografia, uma vez que se usa espaços escuros e luzes especiais para a execução da matriz. Esse procedimento todo é mais lento até o resultado final, pois precisa ser aplicado manualmente, além do tempo de secagem.

5. Rotogravura

Rotogravura

Esse sistema é também conhecido como baixo relevo, pois o processo trabalha com a imagem da matriz em baixo relevo em relação à superfície do cilindro. A matriz consiste num cilindro feito de cobre, com pequenos furos, onde ficam as gravações. O processo é eletromecânico, em que a gravação se dá por meio de toques de diamantes industriais.

A rotogravura é recomendada para gravuras em alta velocidade, de grandes tiragens, pela sua qualidade. Os grandes jornais costumam utilizar bastante essa opção por conta da sua eficiência também na hora da organização, pois os objetos saem dobrados e cortados.

Entre as principais vantagens que ela apresenta há a sua secagem rápida, indicada para trabalhos feitos sob tecidos ou superfícies plásticas. Ela é usada também para reprodução em papelão, impressão de rótulos, revistas, livros didáticos e livros de arte.

6. Flexografia

Flexografia

Um dos processos de gravura mais antigos está entre os principais tipos de impressão do mercado gráfico. A flexografia surgiu por volta de 1853 nos EUA, mas, apesar disso, ainda é muito usado, em especial para gravações em embalagens, etiquetas e rótulos.

Trata-se de uma técnica de reprodução rotativa, de relevo e tinta de secagem rápida. Seu funcionamento lembra muito o de um carimbo: as partes em relevo são emborrachadas e contêm a imagem, enquanto o restante, por estar em baixo relevo, fica sem tinta — logo, não imprime. A tinta vai, então, da matriz para o suporte, diretamente.

Entre os principais benefícios está o baixo custo, a secagem rápida, a qualidade e a possibilidade de atender a um amplo e variado mercado.

Como escolher o tipo de impressão ideal

Apesar das opções que mais chamam atenção, outros pontos devem ser levados em consideração na hora de pensar no seu negócio. Confira agora o que avaliar:

Custo x Benefício

O primeiro ponto a ser analisado deve ser o custo-benefício em todos os projetos, ou seja, o que melhor se adapta para a sua necessidade no momento.

Pense em valores por quantidade, qualidade final, se vai ter lucros a médio, pequeno ou longo prazo, por exemplo. Em alguns casos, como os digitais, possuem preços mais altos, mas a qualidade, rapidez e retorno também estão em alta.

Tipo de material

Visando a qualidade do seu serviço, pense nos materiais adequados para cada um. Nem todos os tipos servem para todos os objetivos, e você precisa entender quais se ajustam para depois decidir qual impressão fará.

Tiragem

Alguns tipos de impressão só valem a pena em grandes quantidades, mas o profissional precisa avaliar qual é a escolha certa para o seu trabalho. De nada adianta escolher algo que só faça 2 mil impressões quando você precisa de 500, por exemplo. Mas não deixe de avaliar o custo x benefício desse processo.

Os tipos de impressão estão cada vez mais se ajustando para as necessidades do setor gráfico, por isso conhecer os principais facilita as suas vendas e mostra que você está por dentro de todos os processos.

Ficou mais claro quais os tipos de impressão e suas diferenças? Quais você costuma usar? Deixe um comentário contando as suas escolhas!


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