Impressão 3D: conheça essa tendência que vem crescendo no Brasil

Publicado por Gráfica KWG em

O mercado de impressão 3D começou a se desenvolver nos anos 1980, produzindo protótipos, moldes odontológicos, equipamentos de alta tecnologia e outros experimentos que ganharam um redirecionamento mais amplo e viável a partir da crescente evolução tecnológica.

Tanta inovação vem ganhando cada vez mais espaço no cotidiano de todos nós, ainda que a maioria das pessoas não perceba. Sua popularidade aumenta rapidamente, conquistando nichos e utilidades diversas. No Brasil, essa tendência está se destacando bastante e criando importantes expectativas, basta notar como essa ferramenta está mais presente e acessível ao público consumidor.

Contudo, ainda é preciso estabelecer uma cultura em torno da prática da impressão 3D para que o mercado aceite esses produtos de forma mais natural. Acompanhe o post e saiba mais sobre essa fabulosa inovação!

Quais são as tendências de impressão 3D?

Desde o seu início nos anos 80, essa tecnologia vem avançando por um longo caminho. Começou com um envolvimento tímido por parte dos usuários, mas ganhou presença no início da década de 2010 e segue uma tendência de adoção, incluindo o setor industrial, que introduziu sistemas de massificação da produção com manufatura aditiva.

Desta forma, essa ferramenta só tem a crescer e conquistar espaço entre as startups e grandes companhias. A seguir, saiba mais sobre essas tendências!

Produção em massa

A indústria aposta na produção em massa com impressão 3D como uma das grandes tendências entre as maiores marcas do mercado. Isso permitirá que a indústria automotiva ganhe em velocidade e flexibilidade para produzir peças variadas e de formatos que antes eram inviáveis.

Avanços contínuos nas aplicações de inteligência artificial poderão dar suporte a equipes de projetistas e de engenheiros para fazer o monitoramento de peças em suas atuações em campo, até o final de sua vida útil. Dentro das previsões para uso da impressão 3D, é fundamental, ainda, alinhar a possibilidade de customização com a produção em massa a fim de confeccionar peças únicas.

Novos materiais

As grandes companhias avançam nas previsões dessa tecnologia em massa para as linhas de produção, enquanto isso, startups e pequenas empresas investem na produção de materiais inéditos para o segmento de manufatura aditiva. Contudo, as grandes empresas também tendem a aumentar seus investimentos em desenvolvimento e pesquisa em novos materiais.

Esse material aditivo pode ser visto como uma importante influência para a transformação na indústria. Tudo indica uma queda nos preços dos fotopolímeros no mesmo patamar dos termoplásticos FDM e SLS, assim como na melhora da qualidade desses materiais, se equiparados à performance mecânica dos produtos impressos em nylon SLS.

A aposta em novos materiais está conectada à produção em massa e nas previsões em 3D, já que as transformações no seu desenvolvimento afetará as aplicações feitas em escala. Materiais inéditos serão produzidos para máquinas mais modernas que, por sua vez, serão projetadas conforme a tecnologia avança e à medida que a evolução da impressão 3D acontece, ou seja, um evento interfere diretamente no outro.

Impressão 3D de metal em massa

É grande o número se companhias interessadas na confecção de objetos metálicos por meio da impressão 3D. Isso leva inúmeras empresas de diferentes portes a apostar em pesquisa e desenvolvimento de métodos para vencer o desafio de fundir peças feitas de metal.

Isso prova que a impressora 3D não serve apenas para plástico e, em breve, estará trabalhando com metal, ajudando a eliminar os desperdícios na fabricação e, ainda, propiciando a criação de produtos mais leves. Portanto, logo será possível ver peças de aviões e veículos, utensílios de cozinha, joias e muito mais. Além disso, o plástico convencional tende a ser esquecido e substituído pela celulose biodegradável, definitivamente.

Construção civil

Os benefícios da impressão 3D também poderão ser sentidos pelo setor imobiliário e da construção civil, basta dizer que na Holanda, a escassez de profissionais para trabalhar em obras foi o gatilho para que as impressoras 3D entrassem em ação. É provável que, logo, até mesmo as impressoras domésticas poderão auxiliar na produção de infraestruturas, como sensores e tubos de drenagem.

Alimentação

Até o setor alimentício pode ser beneficiado pelo uso dessa tecnologia. A expectativa é produzir carne com proteína de origem vegetal, assim, será possível minimizar as emissões de gases poluentes de efeito estufa.

Além disso, a ingestão de carne feita em 3D poderá a saciar a vontade de saborear a verdadeira, mas sem os impactos ambientais que temos hoje. A textura deve ser aperfeiçoada futuramente, da mesma forma que os custos de produção tendem a diminuir.

Moda

Exemplos de grandes marcas, estilistas e designers é o que não faltam para ilustrar o quanto a tecnologia da impressão 3D tem ajudado na produção de peças de vestuário extremamente inovadoras.

Um dos grandes desafios experimentados pelas confecções na atualidade é a customização em massa, o que poderá ser resolvido com o uso dessa ferramenta, além de incentivar a criatividade dos profissionais envolvidos no processo. Futuramente, tudo leva a crer que esse mercado se desenvolva ainda mais, amparado por máquinas cada vez mais compactas e de baixo custo.

Como essa tecnologia foi desenvolvida?

Conforme já adiantamos, a impressão 3D já está no mercado há algum tempo e tem sido usada em diversas aplicações. O equipamento pode transformar arquivos digitais em objetos tridimensionais, baseados em várias camadas de material impresso.

Trata-se de um processo capaz de criar desde pequenos itens, como próteses humanas, brinquedos e instrumentos musicais, a grandes estruturas, como carros e casas de três andares. Mas como isso tudo se desenvolveu?

A primeira impressora 3D foi criada por Chuck Hull, um norte-americano que, no ano de 1984 usou a estereolitografia, precursora da atual máquina. Um ano antes, Hull já havia desenvolvido um projeto com duas funções principais. Uma delas foi o primeiro objeto materializado pela ferramenta: lâmpadas para solidificação de resinas.

No entanto, o principal atributo da ferramenta foi a produção de partes de plástico de maneira rápida para acelerar o processo convencional que levava entre seis e oito semanas, sem falar na necessidade de refazer, várias vezes, peças com imperfeições decorrentes de problemas com a manufatura.

Em um ambiente controlado, de forma rápida, a impressora 3D já começou a apresentar flexibilidade e velocidade, o que constitui duas das suas mais marcantes qualidades até os dias de hoje.

Alguns anos após, Hull fundou a 3D Systems Corporation, patenteou suas variadas formas de criação em 3D impressas e deu início à comercialização da tecnologia desenvolvida. Até hoje, a empresa se mantém com o status de uma das maiores líderes deste segmento.

Com a evolução constante dessa tecnologia, hoje é possível trabalhar com mais de 250 tipos de materiais para fabricar um artefato com impressão 3D. Entre eles, estão: metais, plásticos, borracha, cerâmica, vidro, couro e até chocolate e células-tronco!

Como as grandes empresas estão se preparando para a impressão 3D?

Algumas das grandes marcas estabelecidas no mercado mundial já perceberam as grandes oportunidades que podem ser extraídas da tecnologia 3D em impressoras a fim de aperfeiçoar seus serviços e produtos, além de solucionar problemas históricos que não apresentavam solução. Entre diversas delas podemos citar a General Eletric e a General Motors. E, como elas estão se preparando para essa nova era?

General Motors

Os fabricantes já podem investir em projetos de carros elétricos, mas precisam resolver o problema da redução do peso dos automóveis para aumentar sua autonomia. A GM já notou que pode substituir componentes dos carros por peças impressas.

Além disso, em parceria com a Autodesk, a GM já está imprimindo suportes de assentos com aço inoxidável, considerando a necessidade de compactar os veículos e aumentar seu rendimento.

General Eletric

No início de seu trabalho com impressão 3D, a GE usava ABS para produzir suas peças. Agora, desenvolveu um material que mistura fibra de carbono com Nylon, apresentando mais leveza, resistência e rapidez na impressão, o que gera economia de tempo.

Antes da impressão 3D, um gabinete poderia levar até 6 meses para ser feito, agora o mesmo processo fica pronto em 48 horas, sem a necessidade de fornecedores. A GE usa a impressão 3D, ainda, para construir gabaritos. Com a evolução contínua dessa tecnologia e o avanço do mercado, sem demora, essas impressoras deverão começar a fazer parte dos lares brasileiros, já que o custo para sua manutenção tende a diminuir cada vez mais.

Viu como o futuro chegou rapidamente e já está revolucionando os costumes e facilitando a rotina de todos nós?! Para saber mais sobre inovação e tendências, acompanhe-nos no FacebookTwitterYoutube e Instagram!