Design de interface: o que é e quais são as principais regras?
O design se ramifica em diversas áreas, dependendo das necessidades. O de embalagens, por exemplo, é voltado para a criação de elementos protetores de produtos. Já o gráfico inclui a criação de peças visuais. Entre tantas opções, surge o design de interface ou mais conhecido como UI Design.
Essa é uma alternativa muito utilizada no ambiente digital. Com características específicas, deve atender a algumas regras para gerar os resultados desejados. Inclusive, esse cuidado vale a pena por causa dos benefícios de investir em uma boa abordagem do tipo.
Na sequência, explore as qualidades principais do design de interface e saiba como aproveitá-lo ao máximo.
O que é esse conceito?
A interface é o “ambiente” responsável por permitir que o usuário interaja com um determinado recurso — destacadamente, digital. Vamos entender melhor essa questão!
Imagine que você decide entrar em uma loja virtual. O layout e todas as funções (como campos de busca e categorias de produto) formam a interface. É esse elemento que recebe os seus “comandos” e que permite que chegue ao item que deseja.
O mesmo vale para um aplicativo. Depois de baixar e instalar, você deve “usar” a tela para obter as funções esperadas. Então, também é uma interface.
No entanto, não é algo automático ou construído do nada. É preciso ter um planejamento sobre as suas características — e é exatamente nesse sentido que surge o design de interface.
Ele corresponde a todas as ações que visam a criar uma interface útil, funcional e agradável. Mais que pensar na estética, é uma área que considera funções, comportamentos e necessidades para o aproveitamento de certos recursos.
Qual a importância do design de interface?
As ações voltadas para essa proposta têm recebido destaque. Em um cenário progressivamente digital e com telas por todos os lados, o tema tem cada vez mais relevância.
Além disso, a definição correta das características faz a diferença para que os resultados ocorram dentro do previsto. Na sequência, confira quais são os pontos que justificam a importância do design de interface.
Facilita a interação dos usuários
Como visto, o design de interface é o elemento que permite que os usuários estabeleçam ações para obter o resultado desejado. O processo tem que ser o mais simples possível, com o fim de tornar fácil e prazeroso a navegação no site ou aplicativo.
Um bom design tem o papel crucial de favorecer e facilitar a interação. Um layout bem definido e intuitivo, garante que o usuário consiga com facilidade chegar ao objetivo.
Favorece a experiência do usuário
A interface funciona como o elo que conecta um elemento à experiência do usuário. Sem uma boa interface, não há interação, o uso é prejudicado e os sentimentos gerados são negativos.
Então, o design de interface está associado à experiência do usuário (UX). Com boas características, é possível otimizar a experiência de quem utiliza os recursos e obter impressões melhores.
Mantém as pessoas por perto
Já que a satisfação e a facilidade de uso são maiores, as ações dessa proposta garantem que as pessoas fiquem por perto. Na prática, significa a fidelização de usuários de serviços e recursos digitais.
Uma loja virtual fácil de ser navegada, por exemplo, será visitada outras vezes. Da mesma forma, um aplicativo com uso favorecido permanecerá instalado. Trata-se, no fim, de um jeito de reforçar o projeto.
Melhores práticas do design de interface
Mas para que todos esses aspectos positivos sejam obtidos, é preciso contar com alguns pontos específicos. Essas definições do design de interface são adaptáveis para cada necessidade, mas mantêm a essência em todas as propostas.
Para não ter dúvidas sobre o que considerar, veja quais são as principais regras do design de interfaces.
Mantenha a simplicidade
A facilidade de uso e a boa experiência estão ligadas à quantidade de elementos e à organização deles. Para obter bons resultados, uma das regras é manter tudo o mais simples possível.
Essa definição é importante porque a estética ajuda, mas não é o ponto principal. Então, usar certos elementos ou cores pode até ficar bonito, mas, talvez, não seja simples e prático. A dica é buscar o equilíbrio para obter uma interface descomplicada e intuitiva.
Foque em uma ação principal
Uma das formas de expressar a simplicidade do jeito certo é focar em uma ação por tela. Em aplicativos, por exemplo, o ideal é que o usuário tenha uma tela para cada atividade a ser realizada, como informações para preencher.
O fato é que usar mais de uma ação pode causar confusão ou dificuldades. Em última análise, pode até fazer com que a pessoa desista de executar os comandos — e não é isso que queremos, concorda?
Invista na consistência
Como a indicação é usar várias telas ou páginas, é natural que o cérebro busque por “padrões”. O usuário vai sempre procurar o menu no mesmo lugar e certos comandos em áreas específicas. Se eles não forem mantidos, há uma quebra de consistência e uma dificuldade de utilização.
Se você colocou o primeiro botão para avançar à direita, mantenha-o em todas as alternativas. Se a busca de itens no site está no canto esquerdo, é lá que ela deve permanecer.
Inclusive, a consistência tem a ver com o uso de elementos que conversam entre si, como cores, ícones, tipografia e assim por diante. Desse jeito, a pessoa tem uma experiência contínua e mais fácil de ser “administrada”.
Defina hierarquias fortes
Para o design de interface ser poderoso, a hierarquia visual é indispensável. Deve-se, por exemplo, dar destaque a elementos-chave, como botões de ação com cores específicas. Também é preciso distribuir bem a informação e considerar que, ao menos no Ocidente, a leitura é feita da esquerda para a direita.
Outros componentes incluem tamanhos, texturas, direções e, até mesmo, espaços em branco. Assim, é possível dar destaque aos elementos adequados.
Ofereça controle ao usuário
Especialmente entre os mais avançados, é normal que os usuários gostem de ter controle sobre o que fazem na interface. A dica é planejar o design de modo a oferecer esse aspecto em todos os pontos.
Permitir que a pessoa retorne a tela quando quiser ou que possa subir de volta ao topo da página são exemplos claros. Se for o caso, deixe que cada um escolha como usar certos recursos, como configurações de apps, para favorecer a experiência. Utilizar a tecla ESC para sair ou as setas para avançar e voltar, são bons exemplos.
Evite erros
Ninguém deseja utilizar um app e se deparar com um erro. O pior: ninguém quer errar e não saber como consertar, concorda? Por isso, uma das regras inclui tentar prever e prevenir falhas. Evite o acesso a recursos que podem comprometer a funcionalidade e não permita a inserção de certos caracteres em campos específicos.
Se um usuário cometer uma falha, ela deve ser menos grave e não impactar toda a experiência — como esvaziar o carrinho ao inserir o CEP incorreto. As instruções devem ser claras e fáceis para que a pessoa corrija a dificuldade.
O design de interface é uma tendência cada vez mais forte e que inclui regras para que possa gerar os resultados esperados. Com uma abordagem amigável e intuitiva, a utilização dos recursos é favorecida.
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