Atomic design: você sabe o que é e como ele pode ser usado?
O design, nos últimos tempos, tem mudado e evoluído de acordo com as demandas do mercado. Entre tantas inovações, canais e tecnologias, também novos métodos acrescentam conceitos ou recursos inovadores. Eles nos auxiliam no sentido de seguir de perto as novas nuances nos negócios. Um destes métodos novos é o atomic design.
O design responsivo já vem de anos. Porém, ainda há muitas pessoas em dúvida sobre as burocracias e especificações que essa inovação envolve. É importante que haja interação total entre programador e designer em um caso desses. Aqui, trataremos de outra novidade que tem surgido no mundo do design. Veja a seguir!
Saiba o que é atomic design e para o que serve
Método criado pelo webdesigner Brad Frost, o fato é que o esquema faz todo sentido. É sobre olhar o design sob um prisma modular, assim como as Guias de Estilo, ou o “responsivo”. Deve-se considerar, primeiro, que cada página da internet é um sistema. Ou melhor: um grupo de elementos relacionados, compondo algo unificado e ordenado.
Frost associou aulas de química no colégio com os elementos de cada página na internet. Elas também se portam de modo bem similar ao dos átomos, moléculas ou organismos. Os sites, em essência, são formados por algum conjunto “finito” de componentes (termos HTML). Logo, juntam-se de modos diversos e criam um sistema complexo e maior.
Em suma, esses métodos constituem excelentes meios para que possamos ver mais claramente a solução de problemas. Tendo absorvido o conceito geral, você passará a exercer o atomic design de modo natural.
Veja quais são os seus componentes principais
O átomo aqui significa o componente mínimo que consta em um site. Procure se lembrar da quantidade de elementos formando campos de busca. Por exemplo: o campo para texto ou os botões para busca. E os links adjuntos, perto dos campos de busca, que nos dizem tudo que pode ser feito naquele momento.
Em atomic design, as moléculas seriam a união de tais componentes dentro de padrões interativos coerentes para o usuário.
Seguindo o que dissemos sobre átomos, ao se juntarem eles compõem um módulo que possibilita as buscas no site. O organismo é um conjunto dessas moléculas em componentes norteadores das navegações e da compreensão de conteúdo na interface.
Continuando na nossa analogia, voltemos aos elementos presentes em um índice de busca. Ele é parte integrante do header de um site, sendo repetido em cada template. Isso tanto em uma página em um blog, quanto em páginas dos resultados de buscas. Ou também em um FAQ e em todas as outras páginas possíveis que você imaginar no site.
Em atomic design, são estes os principais elementos: átomos, moléculas, organismos, templates e páginas, compondo um site. Claro que “templates” e “páginas” são termos conhecidos por você. Mas os outros os complementam e devem ser especificamente explicitados.
Entenda quais as vantagens de usar o modelo
O atomic design nos traz progressões lineares de itens não tangíveis menos complicados até os designs finais. Por meio desse método, pode-se determinar padrões para criar métodos de design. Existem progressões lógicas no modo como se monta o design. Em muitos casos, isso acarreta um aumento expressivo de produção e tempo ganho.
Poder testar representações do átomo, molécula e organismos no dia a dia tem outras vantagens. Podemos garantir uma entrega final mais livre de erros, sem contar os ajustes e alterações mais facilitados! Isso diminui os aspectos negativos que a “refação” apresenta: é só trocarmos as combinações dos componentes ou suas ordens ao criar páginas novas.
O atomic design, portanto, é uma nova forma de enxergar e atuar sobre o design. Com isso, pode-se ganhar tempo, funcionalidade e, no fim das contas, mais dinheiro. Trata-se de uma perspectiva nova acerca do design moderno que pode otimizar a criação tanto do designer quanto do desenvolvedor, em grande escala!
Gostou de conhecer as últimas novidades sobre design? Então, não se esqueça de postar nossas dicas e compartilhá-las em suas redes sociais!