Usabilidade: 6 dicas práticas para melhorar a sua interface

Publicado por Gráfica KWG em

Recursos como sites e aplicativos devem ser planejados de forma a levar o uso por parte dos clientes para um novo nível. Com boas práticas, o conceito de usabilidade é favorecido.

Esse termo tem a ver tanto com a facilidade de utilização do serviço quanto com a experiência das pessoas. Obter um bom resultado, portanto, faz com que os indivíduos tenham uma percepção positiva sobre o elemento e até sobre a marca, de modo geral.

Na sequência, veja quais são algumas das melhores práticas para otimizar a usabilidade da interface e obtenha uma performance diferenciada com o design.

Usabilidade: 6 dicas práticas para melhorar a sua interface

1. Considere a acessibilidade

Não adianta pensar em todos os elementos de design e se esquecer de uma questão fundamental: a acessibilidade. Se as pessoas não puderem usar o aplicativo ou acessar o site, os esforços vão por água abaixo.

Para que isso não aconteça, a dica é buscar a acessibilidade em todos os seus aspectos. Oferecer um layout responsivo e que se adapte a qualquer tamanho de tela é um ponto essencial.

Também é preciso considerar o uso de cores que facilitem a visualização e até tipografias com as dimensões corretas. Na prática, as pessoas devem conseguir acessar o recurso facilmente e utilizá-lo em qualquer condição.

2. Cuide da estética com consistência

Partindo para o ramo visual, não dá para ignorar que a beleza merece a sua atenção, certo? Ao mesmo tempo, a experiência causada nos indivíduos faz a diferença e garante o bom resultado quanto à usabilidade. Então, é preciso unir a parte estética à consistência para melhorar o desempenho.

O truque é criar um padrão para que todos possam se acostumar facilmente. Se os botões do seu site são circulares, todos devem ter esse formato. Se você elaborar um retangular, as pessoas ficarão confusas se aquele se trata de um botão ou de um elemento avulso.

Também considere o uso de cores de maneira consistente na interface, para criar a identidade visual. O que precisar de destaque, como um texto clicável, pode receber um tom diferente, mas ainda em harmonia.

O truque é unir características de forma que todos conversem com a identidade da interface. Assim, é mais fácil conquistar boas impressões por parte de quem utiliza os recursos.

3. Invista em elementos claros e práticos

Especialmente ao pensar no design gráfico, é comum querer criar elementos visuais que chamem a atenção e se destaquem. Um conjunto de cores pode dar um toque único ao layout, bem como fotos ou botões.

No entanto, a estética é uma questão secundária na usabilidade. Ela é relevante, é claro, mas não deve ser priorizada em relação ao uso. Ou seja, se a interface for bonita, mas não for funcional, a adoção é comprometida.

O melhor é ter conjuntos e elementos que sejam claros e práticos. Crie botões, comandos e itens fáceis e intuitivos. A intenção é que as pessoas batam o olho em cada item e saibam o que fazer, pois isso evita dúvidas e dificuldades.

4. Facilite o uso e a aprendizagem

Já que o objetivo é obter as melhores características quanto à utilização dos recursos, é importante que tudo seja bem fácil de ser compreendido. Nesse sentido, é preciso pensar em meios de conduzir as pessoas à realização de tarefas de um jeito prático.

Para fazer uma busca na loja virtual, por exemplo, é indispensável que o campo esteja visível e não exija mais que a digitação do nome do produto desejado. Assim, o processo fica descomplicado, concorda?

Caso seja necessário dar alguma explicação, como um campo diferente no cadastro, ofereça informações simples e concisas. Um recurso muito utilizado é a caixinha de dúvidas. Normalmente marcada por uma interrogação em um pequeno círculo, ela apresenta uma explicação para certa ação quando o usuário passa sobre ela.

Principalmente, a aprendizagem deve ser natural e permitir que as pessoas explorem as ferramentas em outras oportunidades. O ideal é que todo mundo possa “pegar o jeito” de novo rapidamente, em novas visitas — em vez de ter que se lembrar de informações complexas.

5. Favoreça o sucesso das pessoas

Outra questão da usabilidade tem a ver com a taxa de êxito em executar certas ações. Para otimizar essa questão, é preciso prever e prevenir erros comuns e falhas graves. Imagine que um campo do formulário de cadastro é a data de nascimento da pessoa. O ideal é pensar em meios de evitar que letras possam ser digitadas, pois isso impede a falha ou o descuido.

Também é indispensável que, diante de um erro, ele não seja catastrófico e que possa ser consertado com instruções claras. Pense em quem já preencheu 20 campos diferentes, mas errou o telefone de contato.

Ao enviar o formulário, ele não deve ser apagado por essa falha — ou, então, a pessoa vai desistir. O ideal é que só o campo apareça marcado, com instruções sobre o que deve ser corrigido.

6. Não se esqueça da parte técnica

Quando um arquiteto planeja o visual de um prédio, ele deve se preocupar se é possível realizar a tarefa, do ponto de vista técnico. É preciso que a Engenharia ofereça as condições para transformar a visão em realidade, certo? Com a usabilidade, é a mesma coisa.

O designer não pode se esquecer dessa questão na hora de planejar elementos e de definir a melhor forma de agir. Se os hiperlinks devem ter cores diferentes, ele deve considerar o código voltado para esse aspecto.

Também tem que pensar em outros fatores como o tempo de carregamento, o peso dos arquivos, a influência da iluminação das telas, o uso do espaço em branco e assim por diante. Ao ter uma abordagem completa nesse sentido, fica fácil planejar uma interface que realmente funciona da melhor maneira para quem a utiliza.

Ampliar a usabilidade da interface é essencial para sites, aplicativos e outros recursos. Com essas práticas, é possível favorecer a experiência do usuário e garantir muito mais interação e integração entre público e marca.

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