Material gráfico: como definir o preço dos seus produtos
A hora de definir o preço de um serviço ou produto do seu material gráfico é uma das etapas mais importantes para um negócio, por isso, deve ser pensada com muito cuidado! Manter uma quantia de lucro estabelecida e ao mesmo tempo suprir o que o seu cliente deseja pagar é uma tarefa difícil, mas fundamental para o crescimento de qualquer empresa.
Sendo assim, que tal conhecer alguns critérios de como definir o preço do seu material gráfico? Confira!
4 questões que devem ser levadas em consideração na hora de definir o preço
1. Custo do material
Quando se trata do material que será usado, você precisa se atentar ao preço ou trabalho que será disposto nele. Desta forma, você terá não só o lucro do seu serviço, mas também o retorno do que gastou para construir o material gráfico do seu cliente.
Nesse sentido, se atente a três quesitos no material utilizado: gramaturas, cores e acabamentos. Esses elementos podem dizer o quanto você gastará com o que será produzido. Lembre-se que, que quanto maior for a gramatura, número de cores ou acabamentos, mais custos você terá. Logo, tenha sempre essas informações no briefing do seu cliente, para que você possa informar o orçamento adequado.
2. Valor da hora
Tente montar uma estimativa do tempo que você vai utilizar para terminar todo o serviço. Lembre-se que, quanto mais se gasta com um trabalho, menos você terá para outro. Sendo assim, procure calcular a hora trabalhada e divida-a pelo salário que você deseja ter no final do mês.
Por exemplo, se você trabalhar 100 horas por mês e deseja um salário líquido de R$ 2 mil, divida 2.000 pelas 100 horas trabalhadas + 30% dos impostos. Neste exemplo, o custo da sua hora seria de R$26,00.
Tendo em mente quanto você ganha por hora, estipule quanto tempo irá demandar desde a confecção até a entrega do material para o seu cliente. Por exemplo, se você leva 3 horas para criar um flyer e mais 1 hora para possíveis alterações, o seu preço só com a criação será equivalente a R$104,00. Além do valor de criação você ainda deverá considerar os custos de impressão e entrega.
3. Preço da concorrência
É preciso levar em conta a média de preços que está sendo proposta pela concorrência. Considere também qtanto que o cliente em potencial deseja pagar pelo serviço e o valor agregado.
Nesse sentido, você poderá identificar a percepção do seu cliente sobre o produto ou serviço em questão. Por exemplo, se o valor percebido por ele for alto, você vai ter as chances de aumentar o seu lucro. Porém, caso ocorra o contrário, a margem do seu lucro poderá ser baixa.
No entanto, avaliar a concorrência não significa que você deve cobrar o mesmo valor que ela. Cada empresa possui os seus custos e sabe até onde pode chegar. Se o seu valor for mais caro que o da concorrência, procure mostrar o seu diferencial ao invés de tentar igualar o seu preço.
4. Custos fixos e variados
Por fim, não se esqueça que existem os custos fixos que precisam sempre ser levados em consideração, como luz, aluguel, internet, entre outros custos. Também é preciso pensar nos custos variados, que são gastos que variam de acordo com o seu nível de produção ou atividades, como por exemplo, reuniões, gasolina, transporte, almoço de negócios, comissões, e etc.
Partindo-se disso, lembre-se de calcular os seus custos fixos com os variáveis a todo momento, para saber como precificar os seus serviços e conseguir lucrar.
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